O papel da violência nos clássicos do Pensamento Social Brasileiro

Autores

  • Bruno de Souza Lessa Doutorando em Administração no Programa de Pós Graduação da Escola de Administração/UFRGS
  • Jaqueline Silinske Doutoranda no Programa de Pós-Graduação da Escola de Administração/UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.4013/csu.2018.54.2.05

Resumo

Este ensaio teve o objetivo de problematizar acerca do papel da violência na vida social no Brasil e discutir sua relevância em três clássicos do Pensamento Social Brasileiro. Por meio da análise sobre como o assunto aparece em Casa-Grande & Senzala, Raízes do Brasil e Formação do Brasil Contemporâneo, procuramos defender o seguinte argumento: embora o surgimento da violência aparente ser, para um certo senso comum, um fenômeno novo, seu uso amplo tem sido um elemento integrador para as relações sociais no Brasil, porém, utilizada principalmente contra os contingentes mais vulneráveis da sociedade. Além disso, aproveitamo-nos dos aparatos conceituais dos autores para introduzir uma discussão não apenas sobre o papel da violência no Brasil colonial, mas também sobre a continuidade desta e de suas manifestações sociais e históricas na contemporaneidade. Concluímos que tais obras seminais dão suporte ao nosso argumento, pois a violência aparece em todas elas como um elemento que garante a coesão da sociedade, a medida que assegura a submissão dos dominados aos dominantes.

Palavras-chave: violência, Brasil, Pensamento Social Brasileiro.

Biografia do Autor

Jaqueline Silinske, Doutoranda no Programa de Pós-Graduação da Escola de Administração/UFRGS

Doutoranda em Administração no Programa de Pós Graduação da Escola de Administração/UFRGS

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Publicado

2018-09-28

Edição

Seção

Artigos