Revolução e religião: as relações entre a Igreja e o Estado na Cuba contemporânea
DOI:
https://doi.org/10.4013/csu.2016.52.1.02Resumo
O presente trabalho discute a relação entre a Igreja Católica e o Estado em Cuba desde o início do processo revolucionário (1959) até os dias atuais. Neste sentido, analisa três momentos fundamentais: a tensão e o distanciamento no bojo do processo de transição ao socialismo desenvolvido no país; a reaproximação que culminou com a visita do Papa João Paulo II nos anos 90, ainda sob o impacto da queda do bloco soviético e do isolamento internacional que o país enfrentava; e, finalmente, as relações recentes, marcadas pela visita do papa, agora emérito, Bento XVI e pela afirmação da Igreja Católica como principal interlocutor interno com o governo cubano. Desta forma, este trabalho demonstra que as tensas relações dos anos 60 foram substituídas pelo estabelecimento de relações estáveis, uma normalidade acidentada, que propiciaram a emergência da Igreja Católica como ator fundamental no atual contexto político cubano.
Palavras-chave: Igreja Católica, revolução, rompimento, aproximação.
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