Memória e etnicidade no Quilombo Ilê Axé Oyá Meguê

Autores

  • Lucia Helena Guerra Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.4013/csu.2011.47.3.11

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar as dinâmicas empregadas pelos integrantes do Terreiro Santa Bárbara, localizado na cidade de Olinda (PE), para transformar o terreiro da Nação Xambá, tida por muitos pesquisadores como extinta, no primeiro Quilombo Urbano de Pernambuco e o terceiro do Brasil. Como ponto de partida desta reflexão tenho por base minha Dissertação de Mestrado em Antropologia; esta pesquisa se baseia em fontes orais e escritas que apontam que, ao longo das últimas décadas, este grupo religioso tem realizado um grande esforço para romper suas barreiras históricas de isolamento e silenciamento. Verificando que as lideranças do terreiro utilizam a memória como uma representação coletiva construída no presente para manter o grupo coerente e unido (Santos, 2003, p. 21) procuro mostrar como as lembranças são acionadas ou olvidadas de acordo com as necessidades do grupo religioso.

Palavras-chave: memória, Xangô, Quilombo.

Biografia do Autor

Lucia Helena Guerra, Universidade Federal de Pernambuco

Graduada em Ciências Sociais pela UFPE - Universidade Federal de Pernambuco, Mestre em Antropologia e aluna especial do Doutorado em Sociologia pela mesma Universidade. Pesquisadora vinculada ao NERP - Núcleo de Estudo das Religiões Populares. Possui experiência em EAD tendo sido Tutora dos cursos GDE - Gênero e Diversidade na Escola e EDH - Educação em Direitos Humanos.

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Publicado

2011-10-09

Edição

Seção

Dossiê: Memória e Sociedade