Competição e digitalização: a expansão dos serviços culturais-digitais – os casos da Netflix, Dinsey e Apple.

Autores

  • Elder P. Maia Alves Professor Associado II do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Membro do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS/ICS/UFAL). Coordenador do Observatório da Economia Criativa e Economia do Turismo do Estado de Alagoas (OBECT-AL).

DOI:

https://doi.org/10.4013/csu.2019.55.3.03

Resumo

Este trabalho investiga o processo de competição entre algumas das mais importantes empresas de tecnologia do mundo, que criaram modelos de negócios voltados para atuação junto ao mercado de serviços culturais-digitais - séries, filmes, games, músicas, livros e animação. Trata-se de um processo de envergadura global e grande impacto econômico, tecnológico e criativo, que têm remodelado os mercados culturais por meio do intenso processo de digitalização e de atuação de corporações. Para analisar esses aspectos, duas estratégias metodológicas e analíticas foram adotadas de maneira simultânea ao longo do texto. A primeira, buscou lançar mão dos conceitos de digitalização do simbólico e de capitalismo cultural-digital, ambos urdidos em outros trabalhos e investigações que conjugam uma agenda de pesquisa mais ampla, cujos esforços estão empenhados na realização de uma sociologia econômica dos mercados culturais. A segunda, consistiu em explorar as últimas decisões econômicas e estratégias comerciais e criativas adotadas pelas companhias Netflix, Disney e Apple, assim como atualizar os dados acerca da expansão do consumo dos conteúdos artístico-culturais digitais, especialmente no Brasil.

 

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Publicado

2020-02-13

Edição

Seção

Dossiê: A sociologia econômica e os novos temas globais