Configurações territoriais dos cursos de formação de professores de Sociologia no Brasil (1934-2017): disputas e implicações
DOI:
https://doi.org/10.4013/csu.2019.55.2.10Resumo
O presente artigo, apoiado em contribuições da Teoria do Campo, de Pierre Bourdieu, problematiza a territorialização dos cursos de Ciências Sociais de grau de licenciatura e suas configurações durante sua história institucional (1934-2017). As mudanças na territorialização da oferta desses cursos são destacadas e os interesses em jogo evidenciados. É constatado que a concentração inicial foi marcada por interesses de uma elite que, desejando manter sua distinção social, buscou se apropriar de um capital (cultural) que lhes poderia proporcionar a manutenção de seu poder econômico e político em uma sociedade que se modernizava. A desconcentração, por sua vez, é resultado de mudanças complexas fruto de disputas recentes no campo político, ascensão de grupos reformistas, desprestígio e precarização da carreira docente e expansão da demanda por professores de Sociologia em todos os estados brasileiros.
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