Particularidades do pertencimento na pesca artesanal embarcada
DOI:
https://doi.org/10.4013/csu.2018.54.2.12Resumo
O presente texto almeja, em primeiro lugar e com base em escritos da sociologia rural e da socioantropologia da pesca no Brasil, situar o debate sobre pertencimento entre camponeses e, principalmente, entre pescadores artesanais, e, depois, produzir reflexões, com base nos dados de campo levantados em duas comunidades de pescadores (Itapissuma e Suape – ambas em Pernambuco), sobre o caráter do sentimento de pertença na pesca artesanal embarcada, analisando suas singularidades e universalidades. Para tanto, realizamos 36 entrevistas (18 em cada localidade mencionada), bem como acompanhamos o cotidiano – em terra e nas águas – dos profissionais da pesca artesanal. No geral, o pertencimento assume, nas comunidades estudadas, elemento comum, que as identifica na condição de sujeitos sociais marcados de singularidades frente a outros grupos e/ou classes sociais, seja na terra (relações de vizinhança, laços de parentes, bairros pesqueiros), seja nas águas (eixo decisivo para o modo de vida simbólico e material desses homens).
Palavras-chave: pertencimento, pesca artesanal, socioantropologia da pesca.
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