A memória dos militantes gráficos do Rio de Janeiro sobre o golpe civil-militar de 1964
DOI:
https://doi.org/10.4013/csu.2011.47.3.09Resumo
Este texto discutirá as disputas em torno da memória de um dos episódios mais marcantes da história recente do país, o golpe civil-militar de 1964. Nossa investigação privilegia um grupo de militantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas do Município do Rio de Janeiro e as construções feitas por esses personagens sobre acontecimentos que culminaram no golpe de 1964. A construção e reconstrução da memória desse período e sua relação com as questões políticas mais proeminentes do grupo serão debatidas neste texto. Nossa análise terá como objeto entrevistas com velhos militantes e periódicos da categoria. Concluímos que diante de uma iminente crise político-institucional, deflagrada com o golpe de 1964, os elementos que sustentam a construção identitária da categoria são acionados e negociados. Essa memória, que é parte de uma experiência histórica do grupo, é também reconstruída no presente para legitimar ou questionar o papel dos atores sociais que ainda ocupam espaços de destaque na categoria.
Palavras-chave: memória, sindicalistas gráficos, golpe civil-militar de 1964.
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