Reflexividade e agência na teoria sociológica contemporânea

Autores

  • Camila Penna Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.4013/2348

Resumo

O artigo discute algumas contribuições da teoria sociológica contemporânea no tocante ao debate sobre agência e sobre reflexividade e retoma o posicionamento de autores relevantes na produção teórica atual em relação ao trabalho do sociólogo e ao papel da sociologia. A discussão é feita a partir da noção de espectro ao longo do qual estariam posicionadas as diferentes teorias de acordo com a maior ou menor capacidade de agência e reflexividade que conferem aos atores. Por “maior ou menor capacidade de agência e reflexividade” estamos nos referindo ao nível de consciência, de reflexão, de autonomia ede capacidade de produzir efeitos conferido ao ator. Nesse sentido, utilizando os conceitos de Garfinkel (1967) como ferramentas para a discussão, o espectro estaria configurado em um dos polos pelo conceito de “idiota cultural” e no outro pela noção de “sociólogo leigo”. Ao longo do espectro, estariam localizadas diferentes orientações da teoria sociológica contemporânea. Argumentamos que a posição de cada autor em relação à capacidade de agência e reflexividade está relacionada a uma determinada percepção sobre o papel da sociologia e sobre o trabalho de sociólogo.

Palavras-chave: sociologia contemporânea, agência, reflexividade, idiota cultural, sociólogo leigo.

Biografia do Autor

Camila Penna, Universidade de Brasília

Mestre em Ciência Política pela Universidade de Brasília

Doutoranda em Sociologia pela Universidade de Brasília

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Publicado

2012-11-05