O ativismo antirracista e antiespecista do Movimento Afro Vegano nas mídias sociais

Autores

  • Arthur Saldanha Dos Santos Doutorando em Sociologia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS https://orcid.org/0000-0002-3452-8669
  • Isabela Sandri de Souza Graduanda em Zootecnia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
  • Paulo André Niederle Professor do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Também é professor do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural (PGDR) na mesma universidade. https://orcid.org/0000-0002-7566-5467

DOI:

https://doi.org/10.4013/csu.2021.57.3.03

Palavras-chave:

Ativismo, Mídias Sociais, Sociologia Digital, Veganismo

Resumo

O artigo discute o ativismo afrovegano nas mídias sociais a partir da análise do perfil no Instagram de atores-chave deste movimento. Entre março e julho de 2020, identificamos perfis públicos de usuários que se autodeclaram afroveganos. Em seguida, analisamos as descrições públicas, o número de seguidores, a frequência das postagens e as reações dos seguidores dos 21 perfis identificados. Na etapa seguinte focalizamos o conteúdo desses perfis com vistas a categorizar as pautas apresentadas ao público, sejam elas em forma de post, stories ou lives. Como esperado, os resultados apontam para o antiespecismo e o antirracismo como pautas principais e recorrentes nas ações do Movimento Afro Vegano. No entanto, diferentemente de estudos anteriores que sugerem uma convergência entre os significados dessas pautas, nossos resultados demonstram que o Movimento Afro Vegano diferencia as lutas antirracista e antiespecista.

Biografia do Autor

Arthur Saldanha Dos Santos, Doutorando em Sociologia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Doutorando em Sociologia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Mestre pelo Curso Associado entre a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES) em Sociedade, Ambiente e Território ( PPG-SAT). Bacharel em Humanidades pela Faculdade Interdisciplinar em Humanidades da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Dedicou-se, principalmente, às linhas de estudos que estão centradas nas juventudes rurais e agricultura familiar e, mais atualmente, às juventudes nos movimentos sociais. Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Agricultura, Alimentação e Desenvolvimento (GEPAD/UFRGS).

Isabela Sandri de Souza, Graduanda em Zootecnia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Acadêmica do curso de Zootecnia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É bolsista de Iniciação Científica no Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Rural (PGDR-UFRGS). Participa do Grupo de Estudos e Pesquisa em Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural (GEPAD-UFRGS). Foi bolsista voluntária do Grupo de Nutrição de Ruminantes (GNR).

Paulo André Niederle, Professor do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Também é professor do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural (PGDR) na mesma universidade.

Professor do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Também é professor do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural (PGDR) na mesma universidade. Doutor em Ciências Sociais (CPDA/UFRRJ, 2011) com doutorado-sanduíche pelo CIRAD-Montpellier (UMR Innovation) / Universidade de Lyon II. Engenheiro Agrônomo (FAEM/UFPEL, 2005) e Mestre em Desenvolvimento Rural (PGDR/UFRGS, 2007). Vice-Presidente da Associação Latino-Americana de Sociologia Rural (ALASRU). Atualmente é coordenador do Observatório das Agriculturas Familiares Latino-Americanas (AFLA-UFRGS-UNILA). Participa do Grupo de Estudos e Pesquisa em Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural (GEPAD-UFRGS). É membro do Grupo de Trabalho sobre Segurança Alimentar da CLACSO/FAO, representante da América Latina no Research Committee on Agriculture and Food (RC 40) da International Sociological Association (ISA), membro do Grupo de Investigadores em Políticas Públicas para a Agricultura Familiar (GIPPAF) da REAF-Mercosul, pesquisador da Red Políticas Públicas na América Latina (Red PP-AL). Possui experiência nas áreas de sociologia econômica, sociologia das instituições, sociologia rural e economia institucional, tendo atuado principalmente nos seguintes temas: instituições e desenvolvimento, dinâmica da agricultura familiar, mercados agroalimentares, convenções de qualidade, instituições e regulação econômica e redes alimentares alternativas. As publicações podem ser acessadas em www.researchgate.net/profile/Paulo_Niederle

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Publicado

2022-03-25