Promoção de saúde e participação social: o modelo de atenção básica do Sistema de Saúde Brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.4013/172Resumo
A reforma sanitária no Brasil introduziu uma série de mecanismos de gestão que incorporam, por um lado, a prática de participação popular e, por outro, a ênfase na promoção da saúde. Os mecanismos de participação popular são diversos, tais como conselhos municipal, estadual e federal de saúde e a incorporação dos movimentos sociais na formulação de políticas de saúde . Neste artigo, tratamos de uma prática de participação popular em saúde que vem sendo experimentada a partir da introdução dos programas de saúde comunitária, inicialmente com os PACS (Programa de Agentes Comunitários de Saúde), depois com o PSF (Programa de Saúde da Família). A partir da mediação estabelecida entre a comunidade e os trabalhadores de saúde com os Agentes comunitários de saúde, analisamos essa prática assumida como instrumento de inclusão territorial e comunitária nas políticas de saúde. Com um estudo empírico em quatro cidades brasileiras, avaliamos a adequação do modelo a distintas realidades socioculturais e os obstáculos à plena realização dos ideais de democracia participativa.
Palavras-chave: saúde, redes sociais, Programa Saúde da Família.
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