Vicissitudes do intelectual público: um estudo de caso sobre Mário Pedrosa (1944-1968)

Autores

  • Josnei Di Carlo Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

DOI:

https://doi.org/10.4013/csu.2019.55.2.12

Resumo

Após voltar do exílio em 1945, Mário Pedrosa (1900-1981) tornou-se um especialista em arte moderna. Concomitantemente a sua profissionalização como crítico de arte, tornou-se um intelectual público, em razão de intervir politicamente nos debates através da grande imprensa. Com isso, suas ideias políticas circularam para um público amplo, não afeito às sutilezas das artes. Ao contrário de suas colunas culturais, as políticas eram sazonais, ditadas pelos momentos de efervescência social. Reunindo suas colunas entre 1945 e 1968, notamos a sazonalidade de sua intervenção política. Entretanto, houve condicionantes para isso ocorrer.

Biografia do Autor

Josnei Di Carlo, Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Bacharel e licenciado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), em 2006, com especialização em Ensino de Sociologia, em 2010, na mesma instituição. Mestre em Ciência Política pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em 2013. Doutor em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em 2018. Atualmente, é pós-doutorando no Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e pesquisador do Laboratório de Sociologia do Trabalho (LASTRO) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

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Publicado

2019-11-09

Edição

Seção

Seção Temática: Intelectuais, nações e regionalismos