Da biopolítica à necropolítica contra os povos indígenas durante a ditadura militar brasileira (1964-1985)

Autores

  • Rodrigo Alvarenga Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Elston Américo Junior Pontifícia Universidade Católica do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.4013/csu.2019.55.2.07

Resumo

Considerando as violações dos direitos humanos dos povos indígenas durante o período da ditadura militar no Brasil, o presente estudo tem por objetivo analisar tais violações sob a ótica da biopolítica, considerando seu desenvolvimento nas perspectivas de Foucault, Agamben e Mbembe, a fim de demonstrar que as práticas genocidas e etnocidas daquele período não decorrem apenas de uma exposição à morte relacionada ao racismo de Estado ou tipificação da vida matável, mas também consistem numa prática deliberada de fazer morrer, o que aproxima a política indígena brasileira do período a uma necropolítica.

Biografia do Autor

Rodrigo Alvarenga, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Professor do Programa de pós-graduação em direitos humanos e políticas públicas. Doutor em filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina, com estágio na Universidade da Sorbonne em Paris.

Elston Américo Junior, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Mestre em Direitos humanos e políticas públicas pelo Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Políticas Públicas pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná e graduado em História.

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Publicado

2019-11-09

Edição

Seção

Artigos