Maquiavel e a Literatura Pop Management: o mundo das incertezas e o convite às fantasias organizacionais

Autores

  • Luis Fernando Tosta Barbato Universidade Estadual de Campinas Instituto Federal do Triângulo Mineiro
  • Mateus Henriques Patrício Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.4013/csu.2018.54.3.06

Resumo

O presente artigo tem como objetivo trazer um estudo comparado das obras O Príncipe, de Nicolau Maquiavel, e O Monge e o Executivo, de James C. Hunter, e entender como as duas trabalham a questão da liderança. Pretendemos mostrar como a questão do trabalho ocupa um lugar central nas discussões acerca da sociedade atual, além de mostrarmos que, apesar de as duas obras em questão serem aparentemente tão antagônicas em suas concepções de liderança, há uma série de objetivos e estratégias comuns, que nos auxiliam a compreendermos melhor o mundo corporativo. Por meio dessa análise, pudemos concluir que a liderança exercida pelo líder servidor e benevolente de Hunter, apesar de aparentemente tão distante do líder frio e racional de Maquiavel, paradoxalmente não deixa de usar das estratégias mais adequadas para se manter no poder e ganhar a lealdade de seus funcionários, o que acaba por mostrar que a concepção de liderança de Hunter não deixa de contar com elementos característicos de Maquiavel.

Palavras-chave: liderança, pop management, Maquiavel, gestão de pessoas.

Biografia do Autor

Luis Fernando Tosta Barbato, Universidade Estadual de Campinas Instituto Federal do Triângulo Mineiro

Graduado, Mestre e Doutor em História pela Universidade Estadual de Campinas. É docente do Instituto Federal do Triângulo Mineiro e pós-doutorando na Vanderbilt University, nos Estados Unidos.

Mateus Henriques Patrício, Universidade Federal de Uberlândia

Técnico em logística pelo Instituto Federal do Triângulo Mineiro, discente de filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia.

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Publicado

2018-12-30