A Igreja Universal do Reino de Deus em Angola: faces da nova cartografia religiosa global

Autores

  • Anaxsuell Fernando Silva Universidade Federal da Integração Latino-Americana
  • Karen Susan Silva Pititinga Rosa Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.4013/csu.2017.53.2.07

Resumo

A Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) estabeleceu-se em Angola desde 1992, no entanto, sua presença no país tornou-se incerta a partir de um episódio incomum: em dezembro de 2012, em uma vigília para o final do ano, 6 pessoas morreram e outras 120 foram feridas. Tal cenário desencadeou um conjunto de fatos e discursos políticos a respeito dessa instituição religiosa, os quais questionavam a influência da IURD nesse país. Essa proposta de comunicação toma esse fato histórico como mote analítico para compreender a atuação das igrejas neopentecostais brasileiras no continente africano, em especial da IURD em Angola. Objetivamos problematizar a hipótese de essa presença ser compreendida como um instrumento que fomenta o neoimperialismo brasileiro no país, interferindo nos hábitos tradicionais da cultura angolana, ou de se, por outro viés, essa presença religiosa deve ser analisada como um agente de integração entre Brasil e Angola. Para efetivar a análise, partiremos das reportagens sobre o episódio em questão e caminharemos com o auxílio teórico-metodológico da sociologia, da antropologia e das relações internacionais

Palavras-chave: religião, pentecostalismo, Igreja Universal do Reino de Deus, Angola.

Biografia do Autor

Anaxsuell Fernando Silva, Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Atualmente é professor da Universidade Federal da Integração Latino-Americana.

Karen Susan Silva Pititinga Rosa, Universidade de São Paulo

Mestranda em em Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades pela Universidade de São Paulo (USP). Graduada em Relações Internacionais pela Universidade Federal de Integração Latino-Americana.

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Publicado

2017-10-27

Edição

Seção

Seção Temática: Religiões, normatividade e fluxos