Neopentecostalismo: uma interpretação a partir da Teoria da Prática
DOI:
https://doi.org/10.4013/csu.2015.51.2.07Resumo
O presente artigo tem como objetivo apresentar as contribuições da Teoria da Prática em relação à análise histórico-antropológica no que se refere às mudanças sociais, com ênfase no Protestantismo e no Neopentecostalismo. Tendo em vista que a religião é composta por pessoas, mas que seguem estruturas já estabelecidas, fica subentendida como reprodutora da ordem social pura e simplesmente. Porém, a partir da Teoria da Prática, é possível repensar essa relação, e, como já iniciado por Max Weber, a religião pode ser compreendida como mecanismo de transformação social e cultural a partir das forças hegemônicas vinculadas ao cotidiano e à vontade das pessoas. A relevância da Teoria da Prática para um aprofundamento sobre a religião está em propor uma análise que contemple as questões culturais e estruturais, e também a prática dos indivíduos que pode ressignificar valores e símbolos, fator que, em longo prazo, produz mudança estrutural e cultural.
Palavras-chave: Religião, Teoria da Prática, Estrutura e Mudança social.
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