Neopentecostalismo: uma interpretação a partir da Teoria da Prática

Autores

  • Fabio Lanza Docente do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Londrina - Paraná (UEL); Pós-Doutorando no Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC SP)
  • Edson Elias de Morais Mestre, Bacharel e Licenciado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Londrina, Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Sul Americana. Professor Assistente no Departamento de Ciências Sociais da UEL, Londrina-PR. E-mail: edson_londrina@hotmail.com.
  • Flávio Braune Wiik Ph.D em Antropologia pela Universidade de Chicago e Pós-doutor em Antropologia Social pelo PPGAS/UFSC-PRODOC/CAPES, professor adjunto do Departamento de Ciências Sociais da UEL – Londrina/PR.

DOI:

https://doi.org/10.4013/csu.2015.51.2.07

Resumo

O presente artigo tem como objetivo apresentar as contribuições da Teoria da Prática em relação à análise histórico-antropológica no que se refere às mudanças sociais, com ênfase no Protestantismo e no Neopentecostalismo. Tendo em vista que a religião é composta por pessoas, mas que seguem estruturas já estabelecidas, fica subentendida como reprodutora da ordem social pura e simplesmente. Porém, a partir da Teoria da Prática, é possível repensar essa relação, e, como já iniciado por Max Weber, a religião pode ser compreendida como mecanismo de transformação social e cultural a partir das forças hegemônicas vinculadas ao cotidiano e à vontade das pessoas. A relevância da Teoria da Prática para um aprofundamento sobre a religião está em propor uma análise que contemple as questões culturais e estruturais, e também a prática dos indivíduos que pode ressignificar valores e símbolos, fator que, em longo prazo, produz mudança estrutural e cultural.

Palavras-chave: Religião, Teoria da Prática, Estrutura e Mudança social.

Biografia do Autor

Fabio Lanza, Docente do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Londrina - Paraná (UEL); Pós-Doutorando no Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC SP)

Doutor em Ciências Sociais (PUC-SP), graduado em Ciências Sociais (UNESP-Araraquara), professor adjunto do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UEL – Londrina/PR. Bolsista do CNPq de Pós-Doutorado no Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais na PUC/SP. E-mail: lanza1975@gmail.com

Edson Elias de Morais, Mestre, Bacharel e Licenciado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Londrina, Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Sul Americana. Professor Assistente no Departamento de Ciências Sociais da UEL, Londrina-PR. E-mail: edson_londrina@hotmail.com.

Mestre, Bacharel e Licenciado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Londrina, Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Sul Americana. Professor Assistente no Departamento de Ciências Sociais da UEL, Londrina-PR. E-mail: edson_londrina@hotmail.com.

Flávio Braune Wiik, Ph.D em Antropologia pela Universidade de Chicago e Pós-doutor em Antropologia Social pelo PPGAS/UFSC-PRODOC/CAPES, professor adjunto do Departamento de Ciências Sociais da UEL – Londrina/PR.

Ph.D em Antropologia pela Universidade de Chicago e Pós-doutor em Antropologia Social pelo PPGAS/UFSC-PRODOC/CAPES, professor adjunto do Departamento de Ciências Sociais da UEL – Londrina/PR.

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Publicado

2015-06-30

Edição

Seção

Dossiê: Revisões teórico-metodológicas em Sociologia