Cooperativas populares e práticas em Psicologia Social

Autores

  • Patricia Martins Goulart Universidade Federal de São Paulo - Unifesp
  • Silvia Batista Von Borowski Faculdade Cenecista de Osório - FACOS

DOI:

https://doi.org/10.4013/csu.2014.50.3.12

Resumo

Os objetivos deste trabalho consistiram em conhecer as práticas realizadas em arranjos cooperativos populares no âmbito da Economia Solidária, com atenção aos obstáculos e alternativas percebidas pelos extensionistas. O estudo, de desenho exploratório e qualitativo, analisou em profundidade 13 publicações datadas de 2003 até 2010, considerando o campo da Psicologia Social. As informações evidenciaram que a autogestão configura um dos focos principais dos artigos analisados. Outro aspecto se refere aos significados atribuídos ao trabalho na perspectiva cooperativista, os quais se conectam com sentimentos de autovalorização. Por outro lado, embora o trabalho em arranjos cooperativos seja enaltecido, os cooperados preferem empregos formais, regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas. Esses achados podem estar vinculados à precariedade financeira e aos entraves burocráticos presentes nos arranjos populares como também à pressão midiática em favor do consumo desenfreado e ao trabalho assalariado, como principal via de inclusão produtiva.

Palavras-chave: cooperativas, práticas, Psicologia Social do Trabalho.

Biografia do Autor

Patricia Martins Goulart, Universidade Federal de São Paulo - Unifesp

Psicóloga, Mestre em Psicologia Social e da Personalidade (PUCRS), Doutora em Psicologia Social (Universidade Autônoma de Barcelona), professora de graduação e pós-graduação vinculada à Universidade Federal de São Paulo.

Silvia Batista Von Borowski, Faculdade Cenecista de Osório - FACOS

Psicóloga, Pós-Graduada em Didática e  Metodologia do Ensino Superior (UNESC), professora vinculada a Faculdade Cenecista de Osório SC.

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Publicado

2014-12-30