Meio ambiente e pobreza entre populações não tradicionais

Autores

  • Marcelo Alario Ennes Doutor em Sociologia pela UNESP/Araraquara. Docente da Universidade Federal de Sergipe. Departamento de Educação - Campus Prof. Alberto Carvalho, Itabaiana/SE. Programa de Pós Graduação em Sociologia – PPGS/UFS e programa de Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento – PRODEMA/UFS. Líder do Grupo de Pesquisa Processos Identitários e Poder – GEPPIP. m.ennes@uol.com.br.

DOI:

https://doi.org/10.4013/csu.2014.50.3.07

Resumo

O presente artigo tem como objeto privilegiado de análise o povoado Rio das Pedras, localizado no entorno do Parque Nacional Serra de Itabaiana, estado de Sergipe. O estudo foi motivado pela necessidade de conhecer a realidade socioambiental de populações que foi recentemente modificada pela criação de uma unidade de conservação. Desse modo, procuramos dar visibilidade a um grupo social que não pode ser chamado de população tradicional, mas que se caracteriza por sua vulnerabilidade social, econômica e política. O estudo foi realizado por meio da combinação de técnicas para obtenção de dados quantitativos e qualitativos, que incluiu levantamento bibliográfico e trabalho de campo. A pesquisa indica que, por não terem visibilidade política e teórica, as populações não tradicionais diretamente envolvidas na criação de unidades de conservação passam a ter suas condições de vida ainda mais agravadas, além de serem submetidas a uma nova dinâmica de subordinação política e social.

Palavras-chave: unidades de conservação, populações não tradicionais, conflitos ambientais, justiça ambiental.

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Publicado

2014-12-30

Edição

Seção

Dossiê: Diversidade Cultural e os dilemas para as Políticas Culturais e Ambientais