As relações entre arranjo institucional e representação política nos conselhos
DOI:
https://doi.org/10.4013/csu.2011.47.2.01Resumo
A criação dos espaços institucionais de participação social fez com que surgisse uma nova forma de representação política. Os representantes que atuam nesses espaços falam em nome de um determinado grupo social que necessita de um porta-voz para expor seus interesses. A teoria normativa sobre representação tende a tomar a existência de um interesse a ser representado como algo dado e que caberia ao representante apropriar-se desses interesses e expressá-los no espaço dos conselhos. No entanto, como bem problematizam alguns autores da abordagem relacional, o ato da representação é um momento da construção simbólica daqueles em nome de quem o representante pretende falar. O artigo focaliza as relações entre a atuação dos atores sociais e a configuração político-institucional nos Conselhos. Trata-se de aprofundar essa análise a partir de uma abordagem relacional, que permita avançar no tratamento analítico de alguns fatores (arranjo institucional, perfil e trajetória dos conselheiros).
Palavras-chave: representação, conselhos, abordagem relacional.
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