De Revolutionibus
DOI:
https://doi.org/10.4013/688Resumo
Durante quase um século, com consequências para alguns partidos ocidentais até hoje, a social-democracia alemã forneceu a matriz para a disputa entre diversas correntes internas. Na última década do século XIX, divide-se o campo social-democrata em vertentes ideológicas que vão de uma ala mais “moderada”, a qual favorece o trabalho político dos pequenos passos dentro da lei, perpassando o chamado centro-marxista com maioria na presidência do partido social-democrata, até correntes mais “ativistas”, que defendem uma ruptura “revolucionária” com a sociedade burguesa como tal. O campo moderado tem fortes afinidades com o sindicalismo, com alguns aliados intelectuais, que desafiam a retórica “marxista” do partido social-democrata por meio de teses “reformistas” e “revisionistas”. Chamamos atenção para esta constelação de conflito ideológico, dentro do “esquerdismo” alemão mais do que a cem anos atrás, pois ela fornece a matriz das disputas e lutas dentro e entre os partidos da “esquerda” durante praticamente todo o século XX. No centro da disputa, encontramos um conceito: a revolução.Palavras-chave: revolução, social-democracia, movimento dos operários, Europa.
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Publicado
2010-12-21
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Artigos
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