O Plano Diretor de Chapecó (SC) e a possibilidade de um pacto social à luz dos princípios do Estatuto da Cidade
DOI:
https://doi.org/10.4013/5285Resumo
Com a obrigatoriedade da elaboração dos Planos Diretores em cidades com mais de 20 mil habitantes, a partir de instrumentos e princípios participativos definidos pelo Estatuto da Cidade, há a necessidade do estabelecimento de um pacto social, entre governo, mercado e sociedade civil em torno da política urbana. Diante dos diferentes interesses dos atores envolvidos na discussão, objetivamos analisar os conflitos que envolveram o debate em torno da reformulação (2002/2003) e da revisão (2006) do Plano Diretor de Desenvolvimento Territorial de Chapecó, à luz dos princípios do Estatuto da Cidade e a instalação ou não de um consenso mínimo e duradouro entre os participantes. Chama-se a atenção para os limites dos instrumentos legais que buscam reduzir as desigualdades, segregações e exclusões sociais, em face da força dos interesses da especulação imobiliária e fundiária.
Palavras-chave: Plano Diretor, pacto social, desenvolvimento urbano, atores sociais, gestão pública.Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Concedo a Revista Ciências Sociais Unisinos o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista Ciências Sociais Unisinos acima explicitadas.