Uma reflexão sobre os agentes históricos na sistematização do estereótipo africano sobre a construção do imaginário do negro no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.4013/4893Resumo
Este artigo traz uma reflexão, com fundamento em referências históricas, acerca da função do estereótipo africano sobre a construção do imaginário do negro no Brasil. Esse evento/fato interfere diretamente como limitador da receptividade e no devido reconhecimento dos mitos fundadores das religiões de matriz africana. Os olhares que construíram os referenciais culturais dos africanos foram os códigos das valorizações representativas do ocidental, cristão, branco e masculino; nesse sentido, tais parâmetros etnocêntricos, naquele momento, submetidos a uma avaliação, posteriormente, migraram para o Brasil. Neste artigo, o enfoque centra-se nas prováveis origens da construção do estereótipo africano, como ponto de partida na trajetória da representação identitária que fundamentou a imagem do africano negro, no imaginário português, no século XIV. Assim, traços impressos pela cultura portuguesa católica, migram em um fenômeno de um continuum, que é fomentado no encontro ou (re)encontro, em território brasileiro, das culturas africanas com a religião luso-católica.
Palavras-chave: cultura negra, fenomenologia, identidade.Downloads
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