Desigualdade e cidadania: uma leitura a partir dos deficientes visuais do Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.4013/4885Resumo
Em busca de uma melhor compreensão da questão da educação das minorias e dos seus problemas na atualidade, desenvolvi uma investigação sobre um ator social específico: os portadores de deficiência visual. Assim, a pesquisa foi subdividida em dois eixos centrais: o primeiro trata da evolução temporal do debate público sobre a legislação brasileira que regulamenta a educação desta minoria; e o segundo explora estudos de caso de três deficientes visuais que apresentam diferentes inserções educacionais na metrópole do Rio de Janeiro. O objetivo deste artigo é mostrar como a falta de visão afeta a vida social construída nos contextos escolares. A partir dos discursos dos deficientes visuais, pode-se fazer uma análise da legislação e das incongruências que reproduzem as desigualdades através da educação, impactando o processo de articulação entre educação e identidade – identidade que é marcada pela diferença e pelo estigma de uma característica distintiva, a cegueira. Além disso, esta etnografia também auxilia na compreensão da importância da estrutura familiar para o acesso à educação adequada e a criação de uma relação saudável entre os deficientes e a escola.
Palavras-chave: deficientes visuais, educação, cidadania, estudos de caso, exclusão social.Downloads
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