Saúde Pública: do indivíduo à população

Autores

  • Anita Guazzelli Bernardes
  • Eduardo Cavalheiro Pelliccioli
  • Neuza M.F. Guareschi

DOI:

https://doi.org/10.4013/484

Resumo

Este artigo analisa a saúde pública a partir de linhas histórico-teóricas, as quais se tornam condições de possibilidade para anexar a saúde a um campo de racionalidade constituído como um território público. O público no campo da saúde torna-se uma problemática que irá constituir as massas, as epidemias, o pauperismo e o trabalho como objeto de intervenção do Estado moderno. As linhas descritas circunscrevem modos de existência em determinados espaços-tempo, tais como a experiência grega e a experiência europeia que aproximam o público da saúde: público, saúde e política; público, população e epidemias. Esse percurso visa situar certas formas de subjetivação por meio de um dispositivo de publicização. Para tanto, são utilizadas ferramentas conceituais foucaultianas em uma articulação com o pensamento de Robert Castel e Hanna Arendt.

Palavras-chave: saúde pública, dispositivo de publicização, formas de subjetivação.

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Publicado

2010-08-30

Edição

Seção

Artigos