Saúde Pública: do indivíduo à população
DOI:
https://doi.org/10.4013/484Resumo
Este artigo analisa a saúde pública a partir de linhas histórico-teóricas, as quais se tornam condições de possibilidade para anexar a saúde a um campo de racionalidade constituído como um território público. O público no campo da saúde torna-se uma problemática que irá constituir as massas, as epidemias, o pauperismo e o trabalho como objeto de intervenção do Estado moderno. As linhas descritas circunscrevem modos de existência em determinados espaços-tempo, tais como a experiência grega e a experiência europeia que aproximam o público da saúde: público, saúde e política; público, população e epidemias. Esse percurso visa situar certas formas de subjetivação por meio de um dispositivo de publicização. Para tanto, são utilizadas ferramentas conceituais foucaultianas em uma articulação com o pensamento de Robert Castel e Hanna Arendt.Palavras-chave: saúde pública, dispositivo de publicização, formas de subjetivação.
Downloads
Publicado
2010-08-30
Edição
Seção
Artigos
Licença
Concedo a Revista Ciências Sociais Unisinos o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista Ciências Sociais Unisinos acima explicitadas.