O autor no imaginário da pós-modernidade: repensando Flusser e Foucault

Autores

  • Eduardo Portanova Barros

DOI:

https://doi.org/10.4013/479

Resumo

O termo autoria, na atualidade, merece ser revisitado. De difícil compreensão, pois apresenta um significado polissêmico, a autoria sempre gerou polêmica, principalmente a partir do artigo de Foucault (1969), base da sua aula inaugural no Collège de France, intitulado O que é um autor?. Barthes, outro influente teórico da linhagem de pensadores franceses, foi mais explícito e escreveu A morte do autor, um ano antes, em 1968. Mais um ensaísta, o tcheco radicado no Brasil, Vilém Flusser, também questionou o postulado da autoria, entre outros tantos. No entanto, quem parecia morto, o autor, renasce, floresce, volta à cena, mas com a forma da pós-modernidade (Teixeira Coelho, 1995). É, portanto, no ambiente pós-moderno que o autor deve ser (re)pensado. O pensamento da autoria deve ser contemporâneo à própria ideia que dela se tem, mas isso não significa obrigação de trabalhar apenas com autores contemporâneos em relação a esse pensamento. Diante disso, surge um paradoxo permitido nesta pós-modernidade: rever o passado para, no presente, lançar sementes neste estilo de sociedade.

Palavras-chave: autoria, imaginário, pós-modernidade

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Publicado

2010-08-30

Edição

Seção

Artigos