Os múltiplos processos de construção da autonomia do movimento zapatista

Autores

  • Juan Diez Instituto de Estudos da América Latina e o Caribe-Universidade de Buenos Aires

DOI:

https://doi.org/10.4013/2648

Resumo

Ao longo dos anos de luta, o movimento zapatista não apenas conseguiu colocar a questão da autonomia no centro do debate político, mas os processos de construção da autonomia também foram se constituindo na pedra angular de seu projeto políticoe sua própria dinâmica. Este artigo analisa os processos autonômicos indígenas nas comunidades de Chiapas desencadeados pela revolta zapatista assim como a discussão mais ampla sobre a autonomia em relação ao estado e aos partidos políticos. Ambosos processos são abordados a partir da perspectiva do movimento zapatista como um todo, tendo em conta não só o Exército Zapatista de Libertação Nacional, mas também as comunidades indígenas e uma multiplicidade de organizações, grupos e indivíduos que lutam junto com os zapatistas no México. Assim, procura-se pôr a ênfase na necessária articulação e interação desses processos e dos diferentes atores envolvidos, evitando vê-los como fenômenos isolados.


Palavras-chave: processos autonômicos, movimento zapatista, comunidades indígenas, outra campanha.


Biografia do Autor

Juan Diez, Instituto de Estudos da América Latina e o Caribe-Universidade de Buenos Aires

Mestre em Estudos Latino-americanos pela Universidade Nacional de San Martín e doutorando em Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires. Pesquisador do Instituto de Estudos da América Latina e o Caribe-UBA e do GT CLACSO: “Anticapitalismos & Sociabilidades Emergentes”.

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Publicado

2012-07-11