Os múltiplos processos de construção da autonomia do movimento zapatista
DOI:
https://doi.org/10.4013/2648Resumo
Ao longo dos anos de luta, o movimento zapatista não apenas conseguiu colocar a questão da autonomia no centro do debate político, mas os processos de construção da autonomia também foram se constituindo na pedra angular de seu projeto políticoe sua própria dinâmica. Este artigo analisa os processos autonômicos indígenas nas comunidades de Chiapas desencadeados pela revolta zapatista assim como a discussão mais ampla sobre a autonomia em relação ao estado e aos partidos políticos. Ambosos processos são abordados a partir da perspectiva do movimento zapatista como um todo, tendo em conta não só o Exército Zapatista de Libertação Nacional, mas também as comunidades indígenas e uma multiplicidade de organizações, grupos e indivíduos que lutam junto com os zapatistas no México. Assim, procura-se pôr a ênfase na necessária articulação e interação desses processos e dos diferentes atores envolvidos, evitando vê-los como fenômenos isolados.
Palavras-chave: processos autonômicos, movimento zapatista, comunidades indígenas, outra campanha.
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