Identidades em contraste e a “síndrome da jagunçagem”: quando o desejo pela humanidade conduz à negação de si

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4013/csu.2023.59.2.08

Palavras-chave:

identidade, Alienação, Processos Identitários Contraditóriosntraditório

Resumo

Este ensaio teórico se debruça sobre os antagonismos identitários vigentes para discutir pessoas que amparam em si elementos antagônicos quanto a suas identidades, como por exemplo, negros com comportamentos racistas, LGBTQIAPN+ homofóbicos e mulheres sexistas, fomentando reflexões e possibilidades. À luz da noção de sujeito genérico, humanidade/inumanidade, desejo por humanidade e colonialidade normativa e “síndrome da jagunçagem”, compreende-se esse fenômeno e sua perpetuação desde a negação de si ou alienação, na condição de sujeito, ao vívido pacto colonial nas ações governamentais vigentes no Brasil.

Biografia do Autor

Leandro Aparecido Fonseca Missiatto, Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Doutorando em Psicologia Clínica pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Mestre em Psicologia na Universidade Federal de Rondônia - UNIR (2017). Graduado em Psicologia pela Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal (2012). Vice-líder do LARIS, Laboratório de Relações Interpessoais e Saúde do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Atualmente é Analista Processual na Especialidade de Psicologia - Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia. Docente da Pós-Graduação, lato sensu, em Direito para Carreira da Magistratura da Escola da Magistratura do Estado de Rondônia (Emeron). Pesquisador em raça, diversidade, gênero, colonialidade/decolonialidade. Autor do livro "Colonialidade Normativa".

José Ivo Follmann, Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Doutor em Sociologia - Universite Catholique de Louvain - UCL, Belgica (1994), mestre em Ciências Sociais pela PUCSP, São Paulo (1984), bacharel em Sociologia pela UFRGS, Porto Alegre (1972), licenciado em Filosofia pela Faculdade de Filosofia N. S. Medianeira, São Paulo (1973) e bacharel em Teologia (Curso Livre) pela UNISINOS, São Leopoldo (1974). Especialização em Cooperativismo (1977) e em História Contemporânea (1979), pela UNISINOS. Aperfeiçoamento em Administração de Pesquisa Científica e Tecnológica, na USP, São Paulo (1995). Atua na UNISINOS (desde 1973),sendo, atualmente, professor titular 1 no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (mestrado e doutorado). É também Diretor do Observatório Luciano Mendes de Almeida - OLMA e da Ação Social da Província dos Jesuítas do Brasil- BRA. Em termos religiosos, é sacerdote católico, Ordem dos Jesuítas (desde 1975), Secretário para a Justiça Socioambiental e membro do Conselho para a Missão da Província dos Jesuítas do Brasil (desde 2015). Tem experiência na área de Sociologia das Religiões e Práticas Sociais, atuando nos seguintes temas: diversidade religiosa, transdisciplinaridade, diálogo inter-religioso, processos de identidade, relações étnico-raciais, políticas sociais, justiça socioambiental e planejamento estratégico.

Leila Gracieli da Silva, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Graduada em Psicologia (UNESC/ 2012); Mestre em Saúde e Processos Psicossociais (UNIR /2016). Doutoranda no programa de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina (2021-2024). Pesquisa estratégias de prevenção para problemas relacionados ao uso problemático de álcool e outras drogas com ênfase em Habilidades de Vida; Direitos Humanos, Vulnerabilidades programáticas e saúde mental.

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2023-12-13 — Atualizado em 2023-12-14

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