Efeitos da Covid-19 sobre as Famílias Agrícolas participantes do PNAE, em um município de pequeno porte

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4013/csu.2023.59.2.04

Palavras-chave:

Agricultura Familiar, Pandemia, Estado, Política Pública, PNAE

Resumo

A partir da perspectiva econômica, o objetivo deste artigo é analisar os efeitos da Covid-19 na vida das famílias agrícolas de um município de pequeno porte, o caso de Coimbra/MG, que participam do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), visando compreender a dinâmica do planejamento familiar, seus efeitos e lacunas, em tempos de pandemia mundial. O PNAE é um dos programas sociais do Estado, originado tanto para fortalecer a agricultura familiar quanto promover o acesso à alimentação para estudantes do ensino básico. Metodologicamente, optou-se pela entrevista com as famílias locais responsáveis pela produção e participação da política social do PNAE, conjugada com revisão de literatura e dados secundários sobre o tema. De maneira geral, o PNAE tem conseguido apresentar respostas rápidas, com adaptações em seu arranjo institucional, possibilitando que o subsistema da agricultura familiar se mantenha, mesmo diante da crise pandêmica, em função de maior envolvimento dos membros das famílias, ações flexíveis e de solidariedade.

Biografia do Autor

Rosária Cal Bastos, Universidade Federal de Viçosa - UFV

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Economia Doméstica da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Mestre em Economia Doméstica pela UFV (2017), Graduada em Administração pela Faculdade Estácio de Sá (2009). Área de Atuação em políticas públicas, agricultura familiar e desenvolvimento em níveis local e regional. Atualmente é Assistente em Administração do Departamento de Engenharia Agrícola da UFV.

Gustavo Bruno Pereira de Souza, Universidade Federal de Viçosa - UFV

Mestre no Programa de Pós-Graduação em Economia Doméstica da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Superior em Administração pelo Centro Universitário de Viçosa (2019). Desenvolve atividades acadêmicas bem como atua na produção e divulgação de conteúdo de cunho científico.

Maria das Dores Saraiva de Loreto, Universidade Federal de Viçosa - UFV

Graduação em Economia Doméstica e em Ciências Econômicas, bem como Mestrado e Doutorado em Economia Rural, pela Universidade Federal de Viçosa, além de Pós-doutorado em Família e Meio Ambiente pela University of Guelph-Canadá. É Professora Titular do Departamento de Economia Doméstica (DED) da UFV, com ingresso em 1991, e pesquisadora da FAPEMIG.

Thalita Rodrigues Rossi, Universidade Federal de Viçosa - UFV

Doutoranda e Mestre no Programa de Pós Graduação em Economia Doméstica da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Graduada em Ciências Sociais pela UFV. Especialista em Educação Inclusiva pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Atua na UFV como Monitora Inclusiva e Tutora nos Cursos de Capacitação para Práticas Docentes.

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Publicado

2023-12-13 — Atualizado em 2023-12-14

Versões

Edição

v. 59 n. 2 (2023): Maio/Agosto

Seção

Artigos

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