Entre comitês e quebradas: estilos de ativismo e mobilizações pela defesa da vida em contexto de pandemia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4013/csu.2021.57.1.11

Palavras-chave:

COVID-19, Pandemia, Ativismo, Ações coletivas

Resumo

A pandemia da Covid-19 provocou um conjunto de impactos socioeconômicos que acentuou as vulnerabilidades derivadas de uma desigualdade social multifacetada. Tendo em vista as consequências dessas mudanças para grupos sociais precarizados, esse período foi marcado pela emergência de uma ampla rede de ações coletivas com o objetivo de combater os impactos da crise sanitária nesta população. Com base nisso, este artigo analisa as redes de organizações e os estilos de ativismo envolvidos nas mobilizações pela defesa da vida realizadas entre os meses de março e julho de 2020 em Sergipe. Para isso, catalogamos e criamos um repositório de ações coletivas a partir de dados coletados em redes sociais como o Instagram e o Facebook, além de recortes de jornais. Os resultados apontam para três estilos e bases organizativas: os grupos de voluntariado e o ativismo filantrópico; os sindicatos e o ativismo trabalhista; e as organizações comunitárias e o ativismo de base.

Biografia do Autor

Jonatha Vasconcelos Santos, Universidade Federal de Sergipe

Doutorando em Sociologia pela Universidade Federal de Sergipe. É mestre em Sociologia (2017), bacharel (2015) e licenciado (2016) em Ciências Sociais pela mesma instituição. É Especialista em Ensino de Sociologia no Ensino Médio (2019) pela Universidade Federal da Bahia. Integra, como pesquisador, o Laboratório de Estudos do Poder e da Política (LEPP/UFS) desde 2012. Foi colaborador da rede de pesquisa Democracia e Participação em 2019. Áreas de interesse: Sociologia da Política e da Ação Coletiva; Cidadania e Democracia; Eventos de Protestos e Mobilizações; Engajamento e Ativismo; Teoria Sociológica.

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Publicado

2021-06-04

Edição

Seção

Artigos