Juventudes e práticas do documentário em São Paulo: ativismo cultural e políticas de visibilidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4013/csu.2021.57.2.06

Palavras-chave:

juventudes, audiovisual, ativismo cultural

Resumo

A centralidade das imagens na contemporaneidade, as relações de poder em torno delas, a imagem como mediação cognitiva e a ampliação e democratização de suas formas de produção impactam a construção de materialidades audiovisuais, entre elas o documentário. Há um universo crescente de práticas independentes de realização de documentários, forjadas por diferentes processos de produção e difusão, uso das tecnologias digitais e relações específicas com a política, as lutas sociais e os engajamentos. Coletivos juvenis na cidade de São Paulo, vinculados a contextos periféricos e subalternizados, apropriam-se da cultura audiovisual e do documentário como estratégias de visibilidade, resistências e reexistências. Constituem a metodologia e o marco teórico do artigo observações cotidianas, entrevistas em profundidade e análises fundamentadas nos Estudos Culturais – assim como suas reverberações latino-americanas e outras referências dos campos da Comunicação e da Antropologia, com foco em juventudes.

Biografia do Autor

Livia Chede Almendary, Pontifícia Universidade Católica - PUC-SP

Mestranda no PEPG em Ciências Sociais na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), jornalista (PUC-SP) e historiadora pela Universidade de São Paulo (USP). Pesquisadora do GT Juventudes e Infâncias (CLACSO - Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociais, 2019-2022). Auxiliar docente para ensino remoto na PUC-SP; fundadora e diretora da Taturana Mobilização Social (Instituto Taturana de Distribuição de Documentários com Impacto Social). São Paulo, SP, Brasil.

Silvia Helena Simões Borelli, Pontifícia Universidade Católica - PUC-SP

Antropóloga, Doutora e Livre Docente; docente permanente do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Coordenadora da CEDEPE/ PUC-SP (Coordenadoria de Estudos e Desenvolvimento de Projetos Especiais). São Paulo, SP, Brasil. Líder do GP/ CNPq Imagens, metrópoles e culturas juvenis, pesquisadora e co-coordenadora do GT Juventudes e Infâncias (CLACSO-Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociais, 2019-2022) e integrante do Comitê Científico da RedINJU-Red de Posgrado CLACSO en Infancias y Juventudes.

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Publicado

2021-10-13

Edição

Seção

Artigos