Michel Foucault, Bruno Latour e algumas linhas de fuga na produção de conhecimentos

Autores

  • Simone Maria Hüning UFAL
  • Neuza Maria de Fátima Guareschi UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.4013/183

Resumo

O objetivo deste artigo é discutir algumas alterações que podem ser produzidas através do trabalho de Michel Foucault e Bruno Latour no campo psi, assinalando aspectos que entendemos tornar possível e fértil tal articulação. Assim, em um primeiro momento do texto, reunimos questionamentos sobre as bases epistemológicas nas quais a psicologia se funda para tornarse científica, bem como algumas problematizações sobre a dicotomia entre ciências naturais e humanas e sociais. Em um segundo momento, voltamos nossa atenção para os trabalhos de Foucault e Latour para discutirmos os rituais de produção e regulação dos discursos científicos. Com o intuito de trazer contribuições destes autores para o campo psi, na terceira parte do texto, apontamos algumas estratégias de visibilização do campo político na produção de conhecimento, indicando a necessidade da explicitação da rede de interesses envolvida nas ciências. Por fim, redirecionamos nosso olhar para a psicologia e a produção de subjetividades, apontando para a estreita relação entre a produção científica e a produção de modos de vida e de governo.

Palavras-chave: ciências, discursos científicos, modos de vida e de governo.

Biografia do Autor

Simone Maria Hüning, UFAL

Psicóloga, Mestre em Psicologia Social e Doutora em Psicologia pela PUCRS, professora adjunta do Curso de Psicologia da UFAL

Neuza Maria de Fátima Guareschi, UFRGS

Docente pesquisadora do PPGPSI-Instituto de Psicologia-UFRGS, coordenadora do Grupo de Pesquisas Estudos Culturais e Modos de Subjetivação.

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Publicado

2011-05-24

Edição

Seção

Artigos